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segunda-feira, 28 de março de 2011

Clipe de Justin Bieber bate recorde no YouTube

Um clipe do cantor canadense Justin Bieber, ídolo dos adolescentes, foi visto mais de 500 milhões de vezes no Youtube, o que fez desse vídeo o mais assistido da história do site.

O vídeo intitulado Justin Bieber - Baby ft. Ludacris foi visto 500.452.957 vezes nesta segunda-feira (28) à tarde.

O clipe apresenta o ídolo do momento do pop mundial, de 16 anos, jogando boliche com seus amigos contra um grupo de meninas, sendo que uma delas acaba em seus braços.

Fato notável, 1,1 milhão de pessoas dizem não terem gostado ("dislike") do vídeo, ou seja, duas vezes mais do que aqueles que gostaram (578.000).

Baby destrona um vídeo amador (Charlie bit my finger - again) mostrando o momento em que um bebê morde o dedo de um menino, que detinha o recorde até então com quase 362 milhões de acessos.

A relação da jovem estrela com o Youtube sempre foi boa. Bieber começou a ficar famoso quando sua mãe postou no site vídeos amadores do filho cantando músicas de Usher, Justin Timberlake e Stevie Wonder para que amigos e familiares assistissem.

Os vídeos fizeram sucesso rapidamente.

Justin Bieber é hoje uma das personalidades mais seguidas do site de micro-blogues Twitter, com cerca de 9 milhões de "followers", disputando a popularidade com Lady Gaga.

Assista ao clipe abaixo:




Obama defende intervenção na Líbia, mas diz que não quer outro Iraque

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu nesta segunda-feira (28) a intervenção das forças americanas e aliadas na Líbia. Falando sobretudo aos eleitores do país, já saturados do envolvimento em duas frentes de guerra no Oriente Médio, Obama disse que não poderia ignorar um massacre na Líbia, mas avisou que o país não será um novo Iraque, lembrando os oito anos de combate e os quase R$ 1,6 trilhão (U$S 1 trilhão) gastos naquela guerra.

O presidente defendeu uma ação rápida e preventiva, para evitar um banho de sangue no país, lembrando a intervenção na Bósnia, em 1999, “que durou apenas 31 dias”.

Obama disse que após a intervenção no Iraque, o povo do país “hoje tem mais esperanças”. Ele disse, no entanto, que a guerra no país árabe durou oito anos e custou quase US$ 1 trilhão (R$ 1,6 trilhão), “algo que não podemos gastar nem que devemos repetir”, disse.

Com a declaração, Obama tenta responder às críticas da oposição, que questionam o porquê de os EUA abrirem uma terceira frente de batalha, após Iraque e Afeganistão.

O presidente fez questão de ressaltar a transferência do comando das operações para a Otan (aliança militar do Ocidente) na próxima quarta-feira. Mas também se lembrou da responsabilidade histórica dos EUA, como polícia do mundo (embora tenha tentado afastar essa ideia).

- Por gerações, os Estados Unidos desempenharam um papel único, como âncora da segurança global. Nós usamos a força para resolver muitos desafios que se colocaram no mundo. Nós temos a responsabilidade de agir. É o que está ocorrendo na Líbia.

O presidente lembrou que os EUA não estão sós na batalha contra Gaddafi, a quem voltou a pedir a saída. Obama ressaltou o papel desempenhado por aliados como o Reino Unido e a França, lembrando que os países estão agindo de acordo com uma "histórica resolução" da ONU, que autorizou a criação de uma zona de exclusão aerea no país.

Forças de Gaddafi reagem a avanço dos rebeldes

As forças leais a Gaddafi entraram em confronto no início da noite desta segunda-feira com os rebeldes que avançam ao oeste, rumo à cidade natal do ditador, Sirte. O enfrentamento se deu em Bin Jawad.

Após atacar a cidade costeira, forças de Gaddafi fugiram, segundo a rede britânica BBC.

Mais cedo, a oposição chegou a anunciar a tomada de Sirte, o que foi desmentido mais tarde. As forças rebeldes estão a cerca de 80 km da cidade natal de Gaddafi, considerado um ponto simbólico na campanha para a tomada de Trípoli, a capital e reduto do ditador.

EUA dizem ter atacado comando-chave de Gaddafi

As forças de coalizão que controlam a zona de exclusão aérea sobre a Líbia atacaram a sede do comando de uma das unidades mais leais ao líder líbio, Muammar Gaddafi, que tem sido a mais ativa nos ataques a civis, afirmou o almirante americano Bill Gortney nesta segunda-feira, sem citar onde ocorreu o ataque.

Gortney, diretor do Estado Maior Conjunto do Exército dos EUA, disse a repórteres que a coalizão disparou seis mísseis de cruzeiro tipo Tomahawk nas últimas 24 horas e realizou 178 sobrevoos, a maior parte deles para ataques contra alvos militares de Gaddafi.]

Ele disse que os EUA não têm registros confirmados de mortes de civis causadas pelas forças da coalizão desde que começaram a cumprir a resolução do Conselho de Segurança da ONU, que autorizou a ação militar para proteger civis líbios dos ataques de Gaddafi.


Governo lança programa para grávidas que oferece vale-transporte para ir ao pré-natal

A presidente Dilma Rousseff lançou nesta segunda-feira (28) em Belo Horizonte (MG) o programa Rede Cegonha, que oferece ajuda às gestantes e aos bebês.

Com investimentos previstos de R$ 9 bilhões até 2014, o programa tem como objetivo ampliar a rede de assistências às gestantes e aos bebês na busca de reduzir a mortalidade infantil e materna. Ligada ao SUS (Sistema Único de Saúde), a Rede Cegonha trabalhará em conjunto com os Estados e municípios.

O cronograma de implantação das ações dá prioridade às regiões da Amazônia Legal e ao Nordeste, que têm os mais altos índices de mortalidade materna e infantil, e às regiões metropolitanas, que concentram maior número de gestantes.

As unidades de saúde receberão recursos para fazer teste rápido de gravidez e a futura mãe terá vale-transporte para comparecer a todas as consultas pré-natal e exames. Aquelas que comparecerem integralmente terão direito a um vale-táxi para ir para a maternidade.

O programa busca também ampliar de quatro para seis o número de consultas recomendadas às gestantes. Atualmente, quase 90% das mulheres brasileiras fazem as quatro consultas recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

O SUS recomenda 20 tipos de exames às gestantes. Com o Rede Cegonha, além desses exames, a intenção é que todas elas façam ultrassom. Se tiver uma gravidez de risco, mais nove tipos de exames complementares poderão ser pedidos.

O Rede Cegonha vai possibilitar que a gestante conheça previamente a maternidade onde terá o bebê e tenha direito a um acompanhante durante a internação.

Serão ainda criadas casas da gestante e do bebê ligadas às maternidades de alto risco. A mulher poderá ficar nesses locais antes e depois do parto, caso precise de observação, mas não tenha indicação de ficar internada.

Em relação à criança, a Rede Cegonha vai atuar nos dois primeiros anos de vida e prevê também campanhas de aleitamento materno e de incentivo ao parto normal.

Na cerimônia, a presidente Dilma Rousseff afirmou que é na área de saúde que a desigualdade social é mais “perversa”. Dilma lembrou o compromisso que assumiu durante a campanha eleitoral de melhorar o atendimento público de saúde no país.

- Não vamos compactuar com a miséria e a pobreza, não tem um lugar onde a desigualdade é mais perversa do que na área de saúde.

Dilma lembrou que durante a campanha eleitoral assumiu o compromisso de melhorar o SUS.

- Temos que fazer nesses quatro anos um enorme esforço para continuar ampliando o acesso à saúde e transformar o SUS em um sistema de alta qualidade que assuma responsabilidades diante de cada brasileiro. É um desafio e estamos aqui para enfrentar desafios.

Teto da capela da UFRJ desaba por causa de incêndio

O teto da capela da UFRJ (Universidade do Rio de Janeiro) desabou por causa do incêndio que atingiu um prédio do campus da instituição na Praia Vermelha, zona sul do Rio, na tarde desta segunda-feira (28), conforme informou a Corpo de Bombeiros. O desabamento afetou o primeiro andar do Palácio Universitário que abriga um auditório Anísio Teixeira.

A assessoria de comunicação da UFRJ informou que as aulas nos cursos que são ministrados no Palácio Universitário devem ser retomadas na quarta-feira (30). O prédio recebe alunos de economia, administração e ciências contábeis, educação e comunicação social.

Segundo a universidade, o fogo foi controlado pelos bombeiros por volta das 17h30 desta segunda. As chamas começaram na cúpula da capela, que passava por obras de restauração. Construído entre 1842 e 1852, o prédio, tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), já abrigou o hospício Pedro 2º.

O incêndio também atingiu o almoxarifado da faculdade de educação, que fica ao lado da capela, informou a UFRJ. O Corpo de Bombeiros enviou seis carros para combater o incêndio. A chamada foi realizada por um funcionário da torre do Rio Sul, que avisou que o incêndio era de grande proporção. Os alunos saíram desesperados assim que perceberam as chamas.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Japão detecta radioatividade a 30 km da costa


Cientistas japoneses encontraram concentrações "mensuráveis" das substâncias radioativas iodo-131 e césio-137 em amostras de água do mar retiradas a 30 km da costa, disse nesta quinta-feira a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), um órgão das Nações Unidas.

Segundo a AIEA, "as concentrações de iodo estavam acima dos limites regulatórios japoneses, e os níveis de césios estavam bem acima desses limites".

Autoridades japonesas enviaram à agência dados de amostras coletadas em 22 e 23 de março, após terem detectado iodo e césio na água perto da danificada usina nuclear de Fukushima, atingida pelo terremoto e o tsunami da semana passada.

Segundo a agência, "o Laboratório Marítimo da AIEA em Mônaco recebeu dados para revisão".

Cruz Vermelha pede acesso urgente a feridos na Líbia


A Cruz Vermelha afirmou nesta quinta-feira (24) que o acesso da ajuda humanitária sofre dificuldades na maior parte da Líbia e fez um apelo para que seja autorizada a chegar aos civis feridos durante os combates entre forças leais ao ditador líbio, Muammar Gaddafi, e rebeldes, em meio a bombardeios da coalizão internacional liderada por Estados Unidos, França e Grã-Bretanha.


O chefe da missão do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na Líbia, Simon Brooks, manifestou preocupação sobre a situação da população líbia.

- Não está claro como os civis estão passando nas áreas afetadas pelas hostilidades. Isso nos preocupa muito. Estamos recebendo informações alarmantes de cidades como Ajdabiya e Misrata, onde o conflito já dura semanas.

Brooks disse que os médicos nessas cidades estão trabalhando em condições extremamente difíceis e pediu a todas as partes envolvidas no conflito que facilitem o acesso da ajuda humanitária. Nesta quarta-feira (23), quatro membros da Cruz Vermelha chegaram à cidade líbia de Benghazi, reduto dos rebeldes, para se unirem à equipe que já retornou à área em 18 de março, após as condições de segurança terem melhorado.
Nos últimos dias, delegados da organização foram autorizados a visitar dois soldados do regime, feridos e capturados pelos rebeldes. Já em um povoado ao norte de Ajdabiya, próximo aos combates, equipes da Cruz Vermelha distribuíram kits de primeiros socorros para ajudar a população local a tratar dos feridos.

França derruba avião líbio

Aviões da França que participam da operação internacional contra as forças leais a Gaddafi derrubaram nesta quinta um monomotor militar líbio nas proximidades da cidade de Misrata, a terceira maior do país. A informação é da rede de televisão ABC, dos EUA.

Segundo a emissora, Gaddafi "desafiou pela primeira vez, hoje, a zona de exclusão aérea imposta pelos EUA e seus aliados, e enviou um avião de guerra a Misrata, onde foi derrubado rapidamente por aviões de combate franceses".

EUA, França, Reino Unido, Espanha, Itália e outros aliados iniciaram no último sábado (19) ataques contra a Força Aérea e os sistemas de defesa da Líbia, após o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) ter autorizado a criação de uma zona de exclusão aérea sobre o país.


Acordo entre países permite que Otan comande guerra na Líbia, diz Turquia


O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, afirmou nesta quinta-feira (24) que houve acordo entre os países membros para que a Otan (aliança militar do Ocidente) assuma o comando das operações militares na Líbia, até agora dirigidas em conjunto por Estados Unidos, França e Reino Unido.


Segundo a imprensa turca, Davutoglu fez essa declaração após o Parlamento turco autorizar as Forças Armadas do país a participarem da operação.

O governo turco, liderado pelo islâmico moderado Recep Tayyip Erdogan, foi muito crítico com os ataques que a coalizão internacional está realizando contra as forças do líder líbio, Muammar Gaddafi. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, não convidou os dirigentes turcos a participarem de um encontro de cúpula de Paris para discutir sobre a operação na Líbia, o que aumentou as críticas do país aos ataques aéreos ao país africano.

Além da Turquia, outros países se mostraram críticos à operação, principalmente a Alemanha. A Rússia, membro do Conselho de Segurança da ONU, também manifestou reservas em relação aos bombardeios contra as forças de Gaddafi.

Nos últimos dias, diversas rodadas de conversas com o governo americano suavizaram a postura da Turquia, que finalmente decidiu enviar um terço de sua frota (quatro fragatas, uma embarcação de apoio e um submarino) a águas líbias para cooperar no bloqueio de armas ao regime de Gaddafi e em tarefas de ajuda humanitária.

Além disso, a Turquia pôs à disposição da Otan seis caças F-16, mas deixou claro que não participará dos bombardeios. O país deverá se limitar a vigiar o cumprimento da zona de exclusão aérea sobre a Líbia, decretada pela resolução 1973 do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), que autoriza o uso da força no país africano.

A Turquia foi convidada à reunião que será realizada na próxima terça-feira (29) em Londres, onde o governo de Erdogan pressionará para que se aceite sua proposta de que a direção das operações recaia à Otan, mas também conte com a participação da Liga Árabe.

Otan já vigia litoral da Líbia contra tráfico de armas
A Otan (aliança militar do Ocidente) começou a patrulhar o litoral da Líbia atendendo ao pedido das Nações Unidas para “fechar a principal porta de entrada” de armas ao país, explicou em Nápoles, região sul da Itália, o almirante italiano Rinaldo Veri, encarregado da operação de embargo, chamada “Unified Protector” (Protetor Unificado, em tradução livre).

- A via marítima é o meio mais direto, fácil e rápido de fazer chegar armas à Libia. Estamos fechando essa possibilidade.

As primeiras patrulhas zarparam na quarta-feira e no momento estão em águas internacionais diante das costas líbias, escoltadas por aviões de apoio e caças para interceptar aviões suspeitos.

O oficial italiano coordena a estratégia a partir da central da Otan, perto de Nápoles. Ele destacou que a ação tenta impedir também a entrada e saída de mercenários no país africano.

- Esperamos fechar todas as janelas. Mas uma coisa é certa: atingiremos a porta principal de entrada ao país.

A Otan já mobilizou 16 unidades navais: um navio de comando italiano, dez fragatas (quatro turcas, outras de Canadá, Espanha, Reino Unido, Grécia, Itália e Estados Unidos), três submarinos (cedidos por Espanha, Itália e Turquia) e duas naves auxiliares (vindos da Itália e da Turquia).

Oficial da Otan admite o uso da força

Apesar do comando da aliança militar não ter se envolvido em qualquer situação de combate até agora, o almirante Rinaldo Vineri admitiu o uso da força para cumprir os objetivos da ação militar.

- Se acharmos que uma embarcação está violando o embargo, ela será abordada por militares armados.

As forças envolvidas na operação da Otan têm um “conhecimento profundo do Mediterrâneo” e dispõem de equipamentos adequados para interceptar naves, destacou Vineri à agência de notícias France Presse.

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