O Brasil criou 204.804 empregos com carteira assinada no mês de outubro, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira (19). Com esse resultado, para alcançar a meta de 2,5 milhões de empregos formais em 2010 faltam apenas 93.790 vagas a cumprir. - Historicamente há um aumento no número de contratações até o final do ano. - O sudeste começa a crescer porque concentra regiões de grandes centros urbanos. Nesta época do ano aumenta muito o Comércio, por conta do Natal, e o Serviço de Turismo, por conta das férias, por exemplo", explicou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, durante coletiva do Caged.
Apesar de não ter registrado recorde na geração de vagas no mês, no acumulado do ano foram abertas 2,4 milhões de postos de trabalho formais, recorde para o período.
O número ajuda também a cumprir outra promessa feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de criar 15 milhões de empregos formais em seu governo. Com o dado de outubro, o Brasil registra a criação de 14.929.843 postos de trabalho nos oitos anos de mandato de Lula.
De acordo com o ministro Carlos Lupi, a meta será facilmente batida até dezembro.
De acordo com os números do Caged, dos 25 subsetores de atividade econômica, oito registraram recorde na geração de emprego e cinco apresentaram o melhor resultado histórico para meses de outubro.
Os destaques ficaram nos setores de serviços, com a criação de 86.207 vagas, e no comércio, com 81.347 novos postos gerados. A construção civil teve saldo positivo de 11.447 vagas, mas apresentou uma queda em relação aos meses anteriores.
O mapa nacional do trabalho mostra também que houve criação de postos formais de trabalho em 23 Estados e no Distrito Federal, com destaque para o sudeste.
Dos quatro Estados da região, o destaque continua sendo São Paulo, onde foram abertas 55.377 vagas em outubro, expansão de 0,48% em relação ao total de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Em termos absolutos, São Paulo obteve a maior geração de empregos do país.
Goiás, Tocantins e Acre foram os únicos a registrar recuo na criação de empregos formais. No caso dos dois primeiros Estados, o motivo, segundo o ministro Carlos Lupi, foi a antecipação na contratação e na demissão no setor agropecuário.
- Conforme muda o período de chuvas, muda também a dinâmica de geração de emprego. Não há nenhum fenômeno nisso.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Brasil cria mais de 204 mil empregos em outubro e chega perto da meta do ano
18:18
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