A indústria brasileira fechou vagas em junho pela primeira vez no ano, após o setor ficar praticamente estável em todos os cinco meses anteriores. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) diz que o número de vagas diminuiu 0,2% no sexto mês do ano, após ficar no zero em março, -0,1% em abril e 0,1% em maio. Em todo o ano de 2011, somente o mês de fevereiro teve alguma mudança no número de vagas do setor: aumento de 0,5% no emprego. No primeiro semestre do ano, o emprego cresceu 1,9%. Apesar de patinar neste ano, o trabalho no setor ainda está em um nível melhor do que o visto no ano passado. Frente a junho de 2010, o emprego industrial avançou 0,7% - 17ª taxa positiva consecutiva nessa comparação, mas a menos intensa dessa sequência. A má notícia é que o emprego vem desacelerando desde então. A taxa anualizada (acumulada nos últimos 12 meses) continua em alta (3,1%), mas numa trajetória de redução no ritmo de crescimento, iniciada em fevereiro (3,9%). Na comparação anual, 10 dos 18 setores pesquisados tiveram aumento do emprego, com destaque para alimentos e bebidas, meios de transporte, máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações Entre as regiões, 9 das 14 que formam o índice contrataram mais em junho sobre maio, principalmente no Paraná e no Rio Grande do Sul. O IBGE diz que o número de horas pagas ao trabalhador da indústria caiu 0,6% em junho sobre maio. Esse número é importante porque serve de termômetro para mostrar o quanto as linhas de produção funcionaram. Na comparação anual, houve estabilidade após 16 altas. O valor da folha de pagamento real do trabalhador industrial indústria cresceu 0,7% entre um mês e outro e 3,6% em um ano.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Indústria desacelera e fecha vagas em junho
10:44
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